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Politicando: Os 145 primeiros dias dos prefeitáveis já começaram 1v321z


Na saúde, a eficiência foi mínima — ou, quem sabe, simplesmente esquecida. O que está acontecendo?

As ruas tomadas pelo mato. Até aí, tudo bem: a população cuida das calçadas, mas agora também precisa capinar as ruas e arrancar mato dos bloquetes? Enquanto em cidades vizinhas a limpeza segue normalmente, aqui o cidadão precisa pagar do próprio bolso por um serviço público já incluso nos impostos.

E os funcionários que faziam a limpeza? Sumiram? Ou agora, na “cidade de todos”, cada um que pegue sua enxada e limpe o asfalto?

Entendo que cada um cuide do seu lote, mas... e os lotes abandonados? Cheios de mato, lixo e bicho?

Ratos, ratazanas e afins saindo dos esgotos: essa é a nova paisagem urbana?

Verifica-se que a incidência de crimes tem aumentado com frequência, sendo noticiados episódios em diversas cidades da região. Nesse contexto, questiona-se a situação em Piranguinho: estaria a segurança pública local devidamente monitorada e efetiva? Ademais, indaga-se a razão pela qual o comando responsável não tem divulgado informações ou esclarecimentos acerca da situação atual.

Com a quase certa chegada de novos serviços de radiodifusão ao nosso querido município de Piranguinho, surge aquele momento inevitável para refletirmos sobre a famigerada universalização e democratização do o a esses canais. Porque, claro, todos sabemos que a Constituição — no seu artigo 220 — garante a liberdade de expressão e proíbe qualquer tipo de censura ou monopólio nos meios de comunicação. Mas aí fica a pergunta que não quer calar: será que todos os cantos da nossa sociedade local vão ter voz nesses novos veículos, ou será que a programação vai continuar sendo exclusividade daquele grupinho seleto, cheio de vínculos privilegiados e, quem sabe, uma pitadinha de favoritismo político?

Seria ótimo acreditar que o serviço vá realmente respeitar os princípios da pluralidade, imparcialidade e da função social da comunicação — e que evite as famigeradas práticas excludentes que só enfraquecem a democracia e a participação do cidadão comum. 5u3r3o

Por aqui, o Jornal O Aperitivo fez questão de ir atrás para saber como está a situação — e fomos informados que o projeto inicial vai ar por uma  modificação. Estamos, portanto, aguardando ansiosamente essa tal atualização. E, claro, esperamos que todos possam ter o não só ao projeto em si, mas também às possíveis reuniões — afinal, trata-se de um assunto de interesse público, especialmente quando falamos de uma rádio comunitária. Ou será que a transparência também vai ficar só no papel?

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Ao cidadão que, publicamente, questionou: “Cadê o Querido Jornal O Aperitivo? Sumiu igual promessa de campanha”, informamos, com a devida vênia e respeito:

O Jornal O Aperitivo não sumiu. Continua firme no exercício de sua função essencial e constitucional, prevista no art. 220 da Constituição Federal, que garante a plena liberdade de imprensa, vedando qualquer tipo de censura ou embaraço à sua atuação.

Diferente do que parece sugerir o comentário, a nossa linha editorial não se pauta somente em política, mas sim na divulgação de diversas informações de interesse público, abrangendo cultura, cidadania, eventos, prestação de serviços e etc. Não temos — e nunca tivemos — ligação com qualquer grupo político. Nosso compromisso é, e sempre será, com a sociedade e com a informação de qualidade.

A quem não enviou sugestões ou denúncias, esclarecemos que não foi por falta de espaço ou oportunidade, mas, talvez, por ausência de iniciativa. Sempre deixamos abertos nossos canais para quem quer colaborar, criticar ou sugerir. O silêncio, neste caso, é escolha de quem prefere reclamar em redes sociais, sem buscar os meios legítimos e transparentes para se manifestar.

Além disso, ao contrário de algumas localidades onde a imprensa é tratada como um ório descartável, em várias cidades vizinhas reconhecem — e muito bem — a importância do Jornal O Aperitivo como instrumento de fiscalização e cidadania. Que bom que “bateu a saudade”. Isso é um claro sinal de que nosso trabalho faz falta — ou será apenas um comportamento seletivo, que lê apenas o que convém ou ignora aquilo que não favorece determinada narrativa?

Por fim, deixamos o convite: entre em contato diretamente, de maneira aberta, civilizada e responsável, em vez de se esconder atrás do conforto das críticas em grupos de redes sociais. A democracia pressupõe coragem, inclusive para discordar de forma frontal e respeitosa.

E, para que não reste dúvida: seguimos firmes, amparados no princípio constitucional da liberdade de expressão (art. 5º, inciso IV, da Constituição Federal), que assegura a todos o direito de se manifestar, mas também nos protege contra tentativas de deslegitimar ou de deturpar o exercício profissional do jornalismo.

Assim, respeitamos o direito de crítica, mas recordamos que criticar é diferente de desinformar.
Nós não sumimos. Apenas não servimos a interesses privados, tampouco alimentamos narrativas específicas — seguimos, como sempre, informando com independência e responsabilidade.

O mesmo não se pode dizer de algumas promessas políticas… essas sim, como bem sabe o crítico, costumam sumir rapidamente, feito fumaça em noite de vento.


Logo volto com mais questionamentos, acabou o milho e a pipoca

- Nica Montanha

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